A corrente do bem - Resenha e Crítica

A Corrente do Bem – Resenha e Crítica

Este filme A corrente do bem conta a história de um professor e de seu grupo de alunos em um início de ano letivo. Eugene Simonet é o professor de Estudos Sociais e do decorrer de uma de suas aulas desafiou os alunos: Deveriam desenvolver um trabalho objetivando e focado em mudar o mundo. Era uma proposta que instigava uma participação mais ativa no mundo onde viviam para deixá-lo melhor. A Classe toda trouxeram ideias, dentre elas algumas até meio interessantes, outras nem tanto.

A Corrente do Bem – Resenha e Crítica

A maioria deles desenvolveu atividades sobre o meio ambiente, pensando na natureza, sem muita inovação. Questão de tempo apenas, para aparecer o especial. Aquele que muda a rotina e a vida de todos. Mas um do grupo, Trevor McKinney, se destacou, criando um jogo em que a pessoa, a cada favor recebido, tinha de retribuir para outras três pessoas (Marketing Multjnivel hoje em dia), e assim sucessivamente. Seu trabalho tinha um ideal como base, transformar a vida das pessoas, ou seja, mudar realmente o mundo.

Passe Adiante

Ele o chamou de Pay it forward (“Passe adiante”). Eugene ficou surpreso com a ideia de Trevor e iniciou uma discussão com seus discípulos, para colocá-la em prática em sala de aula e também na escola, não imaginando que ele poderia concretizá-la na vida real. Atitude do garoto, por causa do Mordomo, chegou até a Casa Branca dos Estados Unidos da América. A princípio o desafio do aluno foi quase impossível de ser realizado, pois seu trabalho era bem complicado, visto que dependia de muitas pessoas, conforme o gráfico que o aluno fez para explicá-lo para a turma. Ele fez várias tentativas e teve muitas decepções na execução do projeto.

Proposta indecente era do garoto, pois um dia, ao voltar para casa após a aula, Trevor resolveu Ajudar a primeira pessoa que encontrasse no caminho. Encontrou um homem (drogado), que estava procurando Alimentos no lixo, e levou-o para casa, dando-lhe o que comer e o que vestir. Imaginando que a ajuda seria para sempre.

Arlene McKinney, a mãe de Trevor, foi sua segunda tentativa.

A Corrente do Bem

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Trabalhava fora o dia todo, pois precisava sustentar o filho e a casa, uma vez que o marido a abandonara, e, por causa dos problemas diários, começou a beber.

Contra o tempo, todos os dias a mãe, chegava em casa cansada e não dava atenção ao filho. Numa noite, sua mãe, ao descobrir que havia um estranho em casa, ficou furiosa, conversou com Trevor e ficou sabendo que o acolhera por causa de um trabalho escolar do professor de Estudos Sociais. Ela foi até a escola, para reclamar com o professor, que descobriu que o aluno levou o trabalho bem a sério, querendo realmente mudar a vida das pessoas. Assim, o aluno tinha cumprido a primeira etapa do jogo e ajudou um indivíduo, que arrumou emprego e estava, agora, tentando ajudar a própria mãe (a segunda pessoa).

A corrente do bem

Sua terceira investida era seu professor, que era introvertido. Trevor armou um encontro dele com sua mãe, que estava sempre sozinha, pois, assim, ele teria um pai e uma pessoa para conversar.

A corrente do bem – Resenha e Crítica

Tudo estava indo tranquilamente bem até que quando o ex-marido de Arlene resolve aparecer e ela o aceita de volta. Mas ele, porém, tentou novamente agredi-la, e Arlene resolveu abandoná-lo definitivamente e ter uma vida feliz ao lado de uma pessoa que a respeitasse (Eugene).

Trevor foi determinado em seu desafio, mesmo com dificuldades que teve ao ajudar as três pessoas que havia tomado como ponto de partida para seu trabalho.

A corrente do bem - Resenha e Crítica
A corrente do bem – Resenha e Crítica

Mas sua maior preocupação não era a atividade escolar, e, sim, a mudança na vida dessas pessoas. Ele também queria executar seu projeto no espaço escolar, pois tinha um amigo que era agredido por meninos maiores e sempre apanhava, mas nunca teve coragem de ajudá-lo, e isso o angustiava. Com o passar dos meses, a notícia do “Passe adiante” tinha se espalhado.

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A corrente do bem – Resenha e Crítica[/caption]

A primeira pessoa (o estranho) ajudado por Trevor já estava fazendo o mesmo por outra (a corrente tinha dado certo), sua mãe também perdoara à sua avó, que não os via há muito tempo (mais uma vez a corrente estava acontecendo). Assim, seu projeto teve grande proporção e atingiu pessoas de outros lugares, chegando ao conhecimento de um repórter, Chris Chandler, que queria desvendar esse mistério. Chandler foi até a escola entrevistar o aluno e o professor para saber como surgiu a ideia do “Passe adiante”.

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Trevor respondeu às perguntas, deixando a todos emocionados. Ao saírem da escola, ele viu seu amigo sendo novamente agredido pelos meninos.

Uma coragem enorme se apossou dele, e ele foi ajudar o amigo, mas foi brutalmente atingido por um estilete que o outro menino carregava. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu.

Pessoas de outros lugares ficaram sabendo da corrente e de quem foi a ideia de salvar o mundo.
Vieram de todas as partes do país para fazer vigília em frente à casa de Trevor, como uma forma de gratidão para jamais se esquecerem de “passar adiante” o respeito e o amor ao próximo.

Fora dos padrões o filme é envolto em muito sentimentalismo e humanidade. Num mundo hoje, onde cada vez mais pensamos em nosso próprio umbigo o filme toca realmente o coração. Bom filme para se assistir.

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